Já não encontro o mesmo tom de afago dos dias que passaram.
já não encontro o verso de calor .
Passou o tempo e com ele, como sempre, foram-se todos os créditos concedidos a esta história.
Novos personagens batem à porta
e não tenho certeza de minha vontade p atender.
Há dias eu nem sei quem sou
e mais tempo faz que tomei um sorriso emprestado e grudei na cara para não ver o q sinto.
Sussurros do real tb teimam em acordar-me , por mais q queira permanecer anestesiada.
Zumbidos do além azul terra mar
zumbidos de amar
e aki me torno em verbo
do grito sem voz que arrancaram da minha garganta logo pela manhã.
.........................................................................
Foi isso então:
Logo pela manhã, ainda dormindo, mesmo os olhos abertos e o café quente no meu estômago
vem o prego perfurar minhas feridas
sem nada ou nenhum escrúpulo
simples desejo de ver o sangue escorrer.
Horas passaram até que eu percebesse a profundidade do corte
corte este a que eu mesma me submeti, pois.
Vou aki ou ali, falo com este ou akele e no preto da minha blusa eu disfarço bem
o sorriso de plástico quase descolando do rosto
a dor quase estampada.
vou mudar de planeta para quem sabe deixar de lado todos estes princípios que me devoram, criando monstros q nao quero nem suporto, mas insisto em tolerar ou aceitar e por vezes chego a querer emprestar-lhes máscaras ou maquiagem para q tornem-se menos feios.
E dizem todos os q me cercam, q nao devo mais permanecer, q estou tirando de mim o q nao tenho para entregar a quem nao enxerga um palmo. Eis: mergulhei num oceano escuro, tô mesmo procurando o porto, o barco, o remo, a saída.
Mesmo.
mesmo mesmo ow.
zzzzzzzzzzzzz
e haviam dois sapos em cima da ponte.
um olhou para o outro e disse - eu vou pular!
..
poizé estão lá os dois sapos até hoje e me vejo assim como eles, estagnada diante das águas e sem a menor coragem para pular da ponte.
ou sair do oceano de desvarios.
ou arrancar de vez o prego,
seja lah qual for a metáfora que use, é isso:
falta sentir akele medo maior que impulsiona a coragem, decerto.
vixe, e você leu até aki?
então vamos amenizar esse clima de tristeza e mostrar alguma coisa um pouco melhor que vi por ae
"escondeu os olhos
e a pele um convite
a boca rindo palavras que ninguém ouvia
e a pele um convite
a cor dos olhos nem se podia ver
e a boca uma loucura
loucura
de quem escondeu também o olhar
para não denunciar o que via...."
ehe
bem bonitin neh
olha que hj eu nem estava muito para versos e ainda achei este, irresistível, rs.
vou ali tentar fechar os olhos e dormir
quem me visitará esta noite em dreamland?
se forem os monstros vou correr para a sua cama, posso?
já não encontro o verso de calor .
Passou o tempo e com ele, como sempre, foram-se todos os créditos concedidos a esta história.
Novos personagens batem à porta
e não tenho certeza de minha vontade p atender.
Há dias eu nem sei quem sou
e mais tempo faz que tomei um sorriso emprestado e grudei na cara para não ver o q sinto.
Sussurros do real tb teimam em acordar-me , por mais q queira permanecer anestesiada.
Zumbidos do além azul terra mar
zumbidos de amar
e aki me torno em verbo
do grito sem voz que arrancaram da minha garganta logo pela manhã.
.........................................................................
Foi isso então:
Logo pela manhã, ainda dormindo, mesmo os olhos abertos e o café quente no meu estômago
vem o prego perfurar minhas feridas
sem nada ou nenhum escrúpulo
simples desejo de ver o sangue escorrer.
Horas passaram até que eu percebesse a profundidade do corte
corte este a que eu mesma me submeti, pois.
Vou aki ou ali, falo com este ou akele e no preto da minha blusa eu disfarço bem
o sorriso de plástico quase descolando do rosto
a dor quase estampada.
vou mudar de planeta para quem sabe deixar de lado todos estes princípios que me devoram, criando monstros q nao quero nem suporto, mas insisto em tolerar ou aceitar e por vezes chego a querer emprestar-lhes máscaras ou maquiagem para q tornem-se menos feios.
E dizem todos os q me cercam, q nao devo mais permanecer, q estou tirando de mim o q nao tenho para entregar a quem nao enxerga um palmo. Eis: mergulhei num oceano escuro, tô mesmo procurando o porto, o barco, o remo, a saída.
Mesmo.
mesmo mesmo ow.
zzzzzzzzzzzzz
e haviam dois sapos em cima da ponte.
um olhou para o outro e disse - eu vou pular!
..
poizé estão lá os dois sapos até hoje e me vejo assim como eles, estagnada diante das águas e sem a menor coragem para pular da ponte.
ou sair do oceano de desvarios.
ou arrancar de vez o prego,
seja lah qual for a metáfora que use, é isso:
falta sentir akele medo maior que impulsiona a coragem, decerto.
vixe, e você leu até aki?
então vamos amenizar esse clima de tristeza e mostrar alguma coisa um pouco melhor que vi por ae
"escondeu os olhos
e a pele um convite
a boca rindo palavras que ninguém ouvia
e a pele um convite
a cor dos olhos nem se podia ver
e a boca uma loucura
loucura
de quem escondeu também o olhar
para não denunciar o que via...."
ehe
bem bonitin neh
olha que hj eu nem estava muito para versos e ainda achei este, irresistível, rs.
vou ali tentar fechar os olhos e dormir
quem me visitará esta noite em dreamland?
se forem os monstros vou correr para a sua cama, posso?
2 Comments:
pode sim!!!
Mi
Sabe tem algo de classico na tua prosa poetica. E ainda que vc tem peito pra escancarar essas feridas do coraçao... rs. Beijão Karlinha, temos que por o papo em dia.
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